Benefícios de se alinhar os tratamentos farmacológico e Psicoterapêutico.

Em se tratando de saúde mental, há varias estratégias que podem ser empregadas na redução do nosso sofrimento. Uma delas é a terapia medicamentosa (as famosas “medicações psiquiátricas”) prescrita pelo psiquiatra. Atualmente esse tipo de terapia conta com um grande número de medicações seguras e eficazes na melhora de sintomas como insônia, ansiedade, irritabilidade, falta de energia e diversos outros.

Outro tipo de terapia é a psicoterápica, que é composta por sessões terapêuticas guiadas pelo psicólogo.

Para a melhor eficácia do tratamento, é importante a conciliação dessas duas terapias. O uso do medicamento ajuda a amenizar certos tipos de sintomas e o paciente recupera o bem estar e funcionalidade, e também consegue ter mais tranquilidade para se empenhar no processo psicoterápico. E essa psicoterapia vai ajudar o paciente a conhecer melhor suas emoções, pensamentos, comportamentos e a entender quais eventos da sua história tiveram associação com seu adoecimento. Para além do acolhimento, o paciente encontra no psicólogo um arsenal de técnicas para melhorar sua qualidade de vida e prevenir novos sofrimentos. 

Tanto nas sessões com o psicólogo quanto nas sessões com o psiquiatra vão ser abordados conceitos que são fundamentais para tratamento e prevenção, como ter uma boa higiene do sono, realizar a prática de atividades físicas, focar seus pensamentos no momento presente e implementar uma rotina de atividades durante a semana. 

Nesse sentido, a clínica Anima entende que o psicólogo e o psiquiatra podem e devem trabalhar em conjunto no sentido de estabelecer um diagnóstico preciso e realizar abordagens terapeuticas que podem contribuir na recuperação mais rápida do paciente. Aqui, priorizamos o acompanhamento longitudinal conjuntamente, dando espaço para que os dois profissionais se reúnam e troquem informações úteis no sentido de alinhar o tratamento da melhor forma possível. 

O adoecimento em saúde mental é muito complexo e merece ser tratado de forma complexa, com a combinação da terapia medicamentosa e psicoterápica.

Texto por Dra Isadora Gondim.

CRM 28250-DF